Andei por mares desconhecidos,
fui fundo em suas águas,
mesmo não sabendo nadar,
encontrei peixes afogados,
repleto de segurança e sufocado
com o ar...
Ah, como senti, não pude ajudar
fugi para as montanhas, por
favor não estranha, pois o céu
quis alcançar...
Saí desatento, junto com o vento,
uma tempestade quis provocar,
mas, que coisa, que gelo...
ao tocar teus cabelos,
senti-me esvoaçar...
Que saudade do vento
Que saudade do mar
Pra mim o deserto é mais perto
e à noite rouba a lua
para fazerem o luar,
branco e seco é o deserto
seco e branco é te beijar...
Por isso, andei anos a fio
sonhei com os rios, mas,
afoguei-me no mar...
agora quero as algas pra me esquentar
a areia pra me arranhar...
Sobre amor, não existe um cantinho
existem escombros, que acendem e apagam
seduzindo nossos instintos e matando nossas
almas...
Que saudades do cio
das ondas do rio
do doce do mar...
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Solidão em cadeia
Solidão, cadeia sólida que impõe segurança,
que não cansa de suplicar por nós...
invento à distância, rios e circos que socorrem
os loucos
passo na floresta e só me restam navios que me
levam a lugar nenhum...
esqueci, floresta navio, na verdade não viu nenhuma
vista ao mar...
Solidão que filtra as pessoas e que põe em xeque a
solidez de caráter...
Agora só enxergo pelas frestas, recuso-me a ver esse
espetáculo vil, que amanhece nos fazendo bem,
que precisa de nós, depois desata tudo e nada
serviu...
Agora entardece o perdão, vem apressado, cansado,
não aceita opinião, pobre de nós solidão, pois apreciamos
as belas vistas e nem desconfiamos de que elas são
solitárias inseguras, querendo alimentassem das sobras
de nosso amor que esborra em nosso chão...
Boa noite, só então, estrangulo as horas e puxo o
sol com as mãos...
pretendo plantar rosas sem cores que corem como
eu , ao sentir sua emoção.
que não cansa de suplicar por nós...
invento à distância, rios e circos que socorrem
os loucos
passo na floresta e só me restam navios que me
levam a lugar nenhum...
esqueci, floresta navio, na verdade não viu nenhuma
vista ao mar...
Solidão que filtra as pessoas e que põe em xeque a
solidez de caráter...
Agora só enxergo pelas frestas, recuso-me a ver esse
espetáculo vil, que amanhece nos fazendo bem,
que precisa de nós, depois desata tudo e nada
serviu...
Agora entardece o perdão, vem apressado, cansado,
não aceita opinião, pobre de nós solidão, pois apreciamos
as belas vistas e nem desconfiamos de que elas são
solitárias inseguras, querendo alimentassem das sobras
de nosso amor que esborra em nosso chão...
Boa noite, só então, estrangulo as horas e puxo o
sol com as mãos...
pretendo plantar rosas sem cores que corem como
eu , ao sentir sua emoção.
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