quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Solidão em cadeia

Solidão, cadeia sólida que impõe segurança,
que não cansa de suplicar por nós...
invento à distância, rios e circos que socorrem
os loucos
passo na floresta e só me restam navios que me
levam a lugar nenhum...
esqueci, floresta navio, na verdade não viu nenhuma
vista ao mar...
Solidão que filtra as pessoas e que põe em xeque a
solidez de caráter...
Agora só enxergo pelas frestas, recuso-me a ver esse
espetáculo vil, que amanhece nos fazendo bem,
que precisa de nós, depois desata tudo e nada
serviu...
Agora entardece o perdão, vem apressado, cansado,
não aceita opinião, pobre de nós solidão, pois apreciamos
as belas vistas e nem desconfiamos de que elas são
solitárias inseguras, querendo alimentassem das sobras
de nosso amor que esborra em nosso chão...
Boa noite, só então, estrangulo as horas e puxo o
sol com as mãos...
pretendo plantar rosas sem cores que corem como
eu , ao sentir sua emoção.

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