segunda-feira, 27 de junho de 2011

Tela de areia

Agora tudo era silêncio,
não havia sonhos,
nem promessas
que pudessem me convencer,
havia olhares tristonhos,
pro horizonte,
pro nada...

Agora tinha perdido o amor
ao entardecer,
sem agradecer à vida,
os risos de uma história
inteira, que só continha
você...

De repente tudo ficou mudo,
estático,
eu acordei e encontrei sonhos
de plástico...
e a sua imagem nítida
em uma tela de areia,
a mercê de um vento,
que um dia te trouxe
e hoje vagueia...

Um comentário:

  1. que pena que muitos romances acabam assim...tudo artificial, sonhos de areia, levados pelo vento...
    amei seu poema, embora triste!

    abraço!

    ResponderExcluir