quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Amores em vão

Andei por mares desconhecidos,
fui fundo em suas águas,
mesmo não sabendo nadar,
encontrei peixes afogados,
repleto de segurança e sufocado
com o ar...

Ah, como senti, não pude ajudar
fugi para as montanhas, por
favor não estranha, pois o céu
quis alcançar...

Saí desatento, junto com o vento,
uma tempestade quis provocar,
mas, que coisa, que gelo...
ao tocar teus cabelos,
senti-me esvoaçar...

Que saudade do vento
Que saudade do mar

Pra mim o deserto é mais perto
e à noite rouba a lua
para fazerem o luar,
branco e seco é o deserto
seco e branco é te beijar...

Por isso, andei anos a fio
sonhei com os rios, mas,
afoguei-me no mar...
agora quero as algas pra me esquentar
a areia pra me arranhar...

Sobre amor, não existe um cantinho
existem escombros, que acendem e apagam
seduzindo nossos instintos e matando nossas
almas...

Que saudades do cio
das ondas do rio
do doce do mar...

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  2. Sabe que adoro seus comentários, principalmente pela pelo seus instintos críticos, porém, adoraria que vc. transformasse esse comentário, que removi, num eufemismo. Não é fogo, nem falta do que fazer, é um estar sensível. Bj.

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