sexta-feira, 14 de maio de 2010

Compulsão

Amor, compulsivo amor
que me atrai na dor,
na ilusão, nas águas mais
pesadas...
mostra essa face,
que a cada momento é mas verde,
me diz onde vou parar
de tanto amar
Amor de viagens intermináveis,
de cabelos negros, de olhos castanhos,
de sorrisos intermináveis e
de lágrimas previsíveis...
Amor, compulsivo, amor
me tomas inteira
te tenho aos pedaços
por isso não me sacio,
parece intencional
cada pedaço tem seu espaço
nesse astral errante
e me pretendo assim:
incompleta, faminta, de amor,
mais amor...
de luvas, de botas, de jeans, de lungerie...
necessito sempre amar, amor,
pois só assim sei sorrir.

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