segunda-feira, 22 de março de 2010

Flor aberta

Cada pétala um apelo,
num jogo estonteante e
perigoso, te vejo...
Uma que recebe o sol
que ri surpresa
que desaparece só.
Outra que se encanta com
a lua
mas, não tira os olhos
da rua
que amanhece nua
sem ter tido prazer,
outra que não sabe o que é amar
que só se doa por um segundo,
que se perde no mundo
e deixa o poeta a sonhar...
Uma pétala urbana, seca,
fria, brilhante, maravilhosa,
Ah, artificial, que saboreia os vinhos
e tem ressaca de carinhos...
_ Por que meus beijos não sufocam e
nem aliviam teus desatinos?

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