Não sei se mato a ti ou a mim, sem te ver,
fugindo do mar,
sem dirigir-te a palavra, corto, como um
algoz, as asas desse amor inútil.
Nesse momento, sou poder e me condeno
aos escombros da solidão,
sem luz, sem ar, mato o que de certo iria
viver mendigando...
Não mais teus carinhos, que por um segundo,
fez minha alma voar,
Não mais nosso ninho que esmoresceu-se
no fundo do mar...
Agora só a fuga me salva e a desculpa te deixa
impune, não foi teu sorriso, não foi teu olhar,
foi a espera de uma vida inteira por esse teu jeito
estranho de com as coisas da vida lidar...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
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